terça-feira, 31 de agosto de 2010

Cigarro ainda é primeira causa de morte evitável no planeta


Cigarro ainda é primeira causa de morte evitável no planeta
Cerca de 17,5% da população brasileira com mais de 15 anos é fumante

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o tabagismo ainda ocupa o topo da lista de causas de mortes evitáveis no planeta. Neste domingo, dia 29 de agosto, foi comemorado mais um Dia Nacional de Combate ao Fumo, a data serve de alerta para uma situação ainda bastante preocupante no País.

A OMS estima que um terço da população mundial adulta seja fumante, o que significa cerca de 1,2 bilhão de pessoas. As mortes devido ao uso de tabaco correspondem a 4,9 milhões ao ano, ou seja, 10 mil mortes ao dia.

Professora de Enfermagem em Saúde Pública do Complexo Educacional FMU, Valéria Leonello relata que pesquisas recentes indicam que o percentual de fumantes vem caindo no Brasil. No entanto, a situação não deixou de ser alarmante.

— Embora alguns países tenham um índice maior de tabagismo quando comparados ao Brasil, termos cerca de 15% da população brasileira usuária de produtos derivados do tabaco é, no mínimo, preocupante — afirma.

Um estudo do Ministério da Saúde e do Instituto Nacional do Câncer (Inca) mostra que 17,5% da população brasileira com mais de 15 anos usa produtos derivados do cigarro.

— Isso representa um contingente de 25 milhões de pessoas — frisa ela.

No Brasil, pesquisa realizada recentemente pelo Ministério da Saúde, por meio do Instituto Nacional de Câncer (Inca), indica que 18,8% da população brasileira é fumante (22,7% dos homens e 16% das mulheres).

Para Valéria, a Lei Antifumo do Estado de São Paulo, em vigor há um ano, já apresenta resultados positivos e pode servir de exemplo para o resto do país. Foi constatada uma redução de até 73,5% nos níveis de monóxido de carbono em bares, restaurantes e casas noturnas, de acordo com um estudo do Instituto do Coração (Incor) do Hospital das Clínicas em cerca de 700 estabelecimentos.

— Os freqüentadores e funcionários desses estabelecimentos foram alguns dos grandes beneficiados pela lei. Os estudos estão começando a ser desenvolvidos, afinal, temos só um ano de aplicação da lei, mas vários meios de comunicação vêm fazendo enquetes com a população, que já considera a lei um suporte ou apoio para quem deixou ou quer deixar o hábito de fumar — avalia a professora.

Aproveitando o Dia Nacional de Combate ao Fumo, Valéria aponta que deixar o vício do cigarro é uma decisão que, na maior parte dos casos, deve ser acompanhada com a procura por ajuda profissional e apoio de pessoas próximas.

— Parar de fumar sem ajuda pode até ser possível, mas com ajuda e apoio é bem mais efetivo. Em geral, as pessoas que fumam têm muita dificuldade em deixar o vício — diz.
Segundo a professora, apenas a informação não muda o comportamento das pessoas.

— A decisão de parar de fumar tem que vir associada a uma série de outros elementos, como apoio psicossocial, acompanhamento médico, trabalhos grupais, etc. Esses recursos somados à informação fortalecem a capacidade do indivíduo em mudar esse hábito — finaliza.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Economia nacional


Economia nacional
Brasil deve crescer a média anual de até 6% entre 2011 e 2014

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta segunda-feira, em São Paulo, que a economia brasileira deve registrar uma taxa média de expansão de 5,8% a 6% entre 2011 e 2014.

Mantega também disse que um dos desafios do próximo governo é manter alta a taxa de investimento, para conseguir ter crescimento sustentado.

Sobre o aumento de gastos do governo nos últimos anos e as perspectivas para o futuro, o ministro afirmou que é possível o Brasil ter déficit nominal (despesas menos receitas antes do pagamento de juros da dívida) zero nos próximos anos.

Fonte:http://not.economia.terra.com.br

sábado, 28 de agosto de 2010

Obesidade já atinge metade da população adulta‏

Saiba a importância do projeto em aumentar o número de cirurgias bariátricas pelo SUS, defendido pelo Candidato a Deputado Federal José Evangelista - 4421 , lendo atentamente a matéria abaixo:

SAÚDE - 27/08/2010
IBGE: obesidade já atinge metade da população adulta
Felipe Werneck e Alessandra Saraiva

A população brasileira está ficando mais gorda e em velocidade acelerada. O excesso de peso já atinge metade da população adulta; uma em cada três crianças (de 5 a 9 anos); e um quinto dos adolescentes no País, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Hoje, o instituto divulgou o levantamento Antropometria - Estado Nutricional de Crianças, Adolescentes e Adultos no Brasil - da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009.

Para o levantamento, foram entrevistadas 188.461 pessoas, sendo 93.175 homens e 95.286, entre maio de 2008 e maio de 2009. A população acima do peso está espalhada em todas as regiões, com leve prevalência no Sul, Sudeste e Centro-Oeste. O problema atingiu cerca de metade dos adultos em todas as regiões, com destaque para o Sul (56,8% dos homens, 51,6% das mulheres) e Sudeste (52,4 e 48,5% para homens e mulheres respectivamente).

Os menores índices de sobrepeso para homens estão no Nordeste (42,9%) e, para mulheres, no Centro-Oeste (45,6%). Entre as mulheres, a obesidade atingia quase um quinto das mulheres no Sul (19,2%) e a participação dos obesas nas populações das regiões só esteve abaixo dos 10% para as moradoras do Nordeste (9,9%).

Ainda segundo o levantamento, o aumento de peso em adolescentes de 10 a 19 anos foi contínuo nos últimos 34 anos, e foi mais frequente em áreas urbanas do que em rurais, em ambos os sexos. O IBGE informou ainda que, na população de 20 anos ou mais, o sobrepeso no sexo masculino saltou de 18,5% em 1974-1975 para 50,1% em 2008-2009. No sexo feminino, o avanço foi menos intenso, e a participação saltou 28,7% para 48%, no mesmo período.

Embora o instituto tenha detectado pessoas com excesso de peso em todas as faixas de renda, entre os homens a concentração de pessoas mais obesas é maior no grupo dos 20% mais ricos, entrevistados para a análise. Entre os homens adultos, 61,8% dos 20% mais ricos estavam acima do peso, ante 36,9% no grupo dos 20% com menor rendimento. No caso das mulheres, as proporções ficaram em 47,4% e 45%, nos grupos das 20% mais ricas e das 20% mais pobres, respectivamente. Entretanto, a obesidade atingia quase um quarto (23,6%) das crianças do sexo masculino de maior renda - sendo que alcançava 10,8% das crianças em faixa de renda menos elevada. (AE

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

EVANGELISTA 4421: RESPEITO AO ESTATUTO DA CRIANÇA E ADOLESCENTE


Em um ano de existência, lei de adoção contribuiu para atualização do cadastro do CNJ


A nova Lei de Adoção, que modificou o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), completou um ano no último dia 03 de agosto. Ela contribuiu para garantir a atualização do Cadastro Nacional de Adoção (CNA), implantado um ano antes, pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), já que a lei prevê que os tribunais atualizem os dados disponibilizados pelas Varas da Infância e Juventude de todo o país. “A nova lei de adoção é importante para a garantia da atualização do cadastro, pois além da determinação da Resolução CNJ, ela ajuda a firmar nova cultura nesse sentido”,explicou o juiz Nicolau Lupianhes Neto, auxiliar da Corregedoria Nacional de Justiça do CNJ e responsável pelo CNA.

Com isso foi possível reunir informações sobre o número de crianças aptas à adoção e a quantidade de pretendentes, facilitando os procedimentos para que 197 crianças conseguissem um novo lar nesses últimos anos.

Nicolau Lupianhes acrescenta ainda que a nova Lei Nacional de Adoção garantiu direitos fundamentais às crianças e adolescentes no Brasil porque reforça a necessidade da preparação psicológica dos adotantes; firma o conceito de família extensa ou ampliada e estabelece a idade mínima de 18 anos para adotar, independentemente do estado civil.

O juiz responsável lembra que com a nova lei de adoção os irmãos não mais poderão ser separados, devendo ser adotados pela mesma família , salvo exceções justificadas, e estabelece como medida protetiva a figura do acolhimento familiar com preferência ao acolhimento institucional e incentiva a adoção de crianças mais velhas, com problemas de saúde.

Hoje, a maioria dos pretendentes, 71,23%, quer adotar crianças com até dois anos de idade. Outras novidades positivas destacadas pelo juiz Nicolau Lupianhes é o limite de tempo para uma criança permanecer em abrigo, além de definir algumas responsabilidades para os magistrados. De acordo com o novo texto, os abrigos terão que enviar relatórios semestrais ao Judiciário sobre a situação das crianças, as quais poderão permanecer nessas instituições por um prazo máximo de dois anos. Dentro desse prazo, a criança deverá ser reintegrada à família ou encaminhada à adoção. O tempo limite só poderá ser extrapolado mediante justificativa elaborada pelo juiz responsável a qual comprove que a permanência no abrigo será mais conveniente para a criança.

Foi exatamente para garantir a efetividade da lei de adoção que o CNJ deu início, no último dia 27, a uma mobilização nacional das Varas da Infância e Juventude para rever o processo das crianças abrigadas.


Fonte: Agência CNJ de Notícias

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

CUIDADOS QUE DEVEMOS TOMAR COM O TEMPO SECO

ALERTA


Estado de alerta
Sem previsão de chuvas, umidade do ar continua baixa até quinta-feira
Com índices inferiores a 20%, as cidades de São Paulo e Brasília devem permanecer em estado de alerta
Aretha Yarak
Os índices de umidade relativa do ar devem continuar baixos em algumas regiões do país até a próxima quinta-feira, alerta a Defesa Civil. De acordo com Armin Braun, chefe do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres, as regiões mais críticas são Mato Grosso e norte do Mato Grosso do Sul. Em São Paulo (exceto litoral), Distrito Federal, Goiás, Tocantis e Rondônia as taxas de umidade se mantêm em 20%. Com a umidade ainda muito abaixo dos 60% recomendados, as cidade de São Paulo e Brasília devem manter o estado de alerta.

No último fim de semana, a capital paulista respirou um ar com apenas 17% de umidade relativa, levando centenas de crianças aos hospitais da cidade. Segundo a Secretaria de Saúde do Estado, no hospital infantil Cândido Fontoura, na zona leste da cidade, o número de atendimentos diários subiu de 280 para 416 neste domingo. Em Brasília, os 84 dias seguidos de seca reduziram a umidade do ar para 25%.

Em Curitiba, foi registrada nesta segunda-feira a tarde mais quente do inverno, com os termômetros marcando 28ºC. No Hospital Pequeno Príncipe, 408 crianças com problemas respiratórios foram atendidas, um aumento de 133% se comparado ao mesmo dia do ano passado. Nesta segunda-feira, outras 505 crianças deram entrada com crises de rinite alérgica, asma, falta de ar e desidratação.

Prevenção – Nessa época do ano, com o tempo seco e a temperatura variando entre baixa e amena, alguns cuidados são essenciais para manter o sistema respiratório saudável. “Nas vias respiratórias, as conseqüências são mais graves e podem atingir os pulmões”, alerta o rinolaringologista Olavo Mion, diretor da Academia Brasileira de Rinologia e professor da Universidade de São Paulo (USP).

De acordo com o médico, o ar seco e mais poluído do que o normal chega aos pulmões sem ser purificado pelo nariz. “Essa injeção de sujeira no organismo afeta os mecanismos de defesa. Os casos de gripes, resfriados e sinusites acabam aumentando.” E quem mais adoece são as crianças e os idosos. Por terem o sistema imunológico mais frágil e suscetível a doenças, eles acabam sendo a vítima perfeita para doenças oportunistas.

Para evitar os problemas respiratórios é preciso se manter hidratado. “Dois pontos importantes: beber um copo de água por hora e evitar atividades físicas ao ar livre” ensina Mion. Baldes de água e toalhas molhadas ao lado da cama não são eficientes em casos de crises. "O ideal é umidificar o nariz e os olhos com soro fisiológico sempre que necessário ou fazer inalações de quatro a seis vezes por dia", explica o médico

Chuvas - De acordo com a Somar Meteorologia, o tempo permanece seco, ensolarado e com tardes muito quentes em todo Brasil nos próximos dias. A única frente fria sobre a América do Sul nesta semana está bloqueada na altura do Rio Grande do Sul. Com isto, a massa de ar seco e quente que estava restrita às regiões Norte e Centro-Oeste se expandiu e alcançou estados que até pouco tempo atrás passavam por um intenso período de frio.

FONTE: http://www.veja.abril.com.br/

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

EVANGELISTA APOIA INICIATIVA DE PARLAMENTARES PREOCUPADOS COM O ÍNDICE DE MORTALIDADE NO TRÂNSITO EM TODO PAÍS.


Fonte:http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http

EVANGELISTA APOIA INICIATIVA DE PARLAMENTARES PREOCUPADOS COM O ÍNDICE DE MORTALIDADE NO TRÂNSITO EM TODO PAÍS.

Comissão lança manifesto em defesa do trânsito seguro


A Comissão de Viação e Transportes e a Frente Parlamentar em Defesa do Trânsito Seguro vão lançar nesta quarta-feira (18) um documento com sugestões para reduzir a violência no trânsito, a ser entregue aos candidatos à Presidência da República.
O documento, intitulado “Manifesto pela Redução de Mortes e Lesões no Trânsito – Uma Década de Ações para a Segurança Viária”, contém 14 sugestões aos candidatos. Uma delas é a definição de um plano nacional de redução de mortes e lesões no trânsito, a ser financiado com recursos arrecadados com as multas nas estradas.
O presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Trânsito Seguro, deputado Beto Albuquerque (PSB-RS), já apresentou um projeto de lei (PL 5525/09) que prevê a criação desse plano.
Atualmente, segundo a frente parlamentar, o Brasil é um dos cinco países com maior número de vítimas fatais em acidentes de trânsito.
Fiscalização e educação
O manifesto também sugere que o País adote uma recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) de que 1/3 dos condutores sejam fiscalizados anualmente, especialmente por meio do teste do bafômetro.
Outra sugestão é a realização de campanhas educativas de trânsito permanentes, com a participação de governos estaduais e municipais, de organizações não governamentais e da população em geral.
Além disso, o documento pede infraestrutura adequada para a proteção dos usuários das vias de circulação, em especial os mais vulneráveis, como pedestres e usuários de transporte coletivo (principalmente crianças, idosos e deficientes), ciclistas e motociclistas.
Década de ações
O texto do manifesto ressalta que 2011 marca o início do mandato do próximo presidente do Brasil e também o primeiro ano da Década de Ações para a Segurança Viária, que vai até 2020.
O documento foi elaborado pela Frente Parlamentar em Defesa do Trânsito Seguro, após os debates realizados em maio último, na Câmara, durante o 1º Seminário de Segurança no Trânsito Brasileiro.
Texto completo do Manifesto:
MANIFESTO AO PROXIMO PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Manifesto pela Redução de Mortes e Lesões no Trânsito – Uma Década de Ações para a Segurança Viária
Senhor(a) Candidato(a) à Presidência da República:
Nós, da Coordenação da Frente Parlamentar em Defesa do Trânsito Seguro, em conjunto com a Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados, representando os parlamentares que se interessam por este tema no Congresso Nacional, e que, portanto, defendem uma causa que transcende os interesses regionais e alcança - de forma geralmente violenta e dramática - todos os brasileiros, manifestam a Vossa Excelência a expectativa da própria Frente e de expressiva parcela da sociedade brasileira no que diz respeito à segurança da circulação viária e à qualidade do trânsito em nosso país.
O Brasil deu um passo importante com a sanção da Lei federal nº 11.705/2008, que estabelece que o limite de álcool no sangue do condutor de veículos automotores seja zero, incluindo penalizações severas para aqueles que não acatarem a lei.
A iniciativa brasileira recebeu elogios da Organização Panamericana de Saúde (OPAS): “Essa lei representa um modelo exitoso para ser seguido no restante das Américas, pois seu conteúdo pioneiro servirá como um padrão para a promoção da segurança viária e prevenção dos acidentes viários, particularmente entre os jovens”.
No entanto, ainda há muito por fazer. As estatísticas colocam nosso país como um dos cinco que mais matam no trânsito. Além disso, há um número sem precedentes de pessoas acidentadas que precisam de atendimento nos serviços de saúde (urgência e UTIs), com custos elevados para toda a sociedade. Embora os índices dessa tragédia cresçam sistematicamente, o problema não recebe a devida atenção das autoridades, sejam elas municipais, estaduais ou federais.
As justificativas que a sociedade está cansada de ouvir vão da falta de recursos materiais, humanos e tecnológicos adequados, passam pela dificuldade de se promover um amplo programa de conscientização nacional pelas dimensões continentais do país, chegando até à absurda afirmação de que é o preço que devemos pagar pela evolução tecnológica da motorização do deslocamento humano.
Mas, na verdade, o descaso é fruto da natureza pacífica e acomodada da sociedade que (quase) tudo tolera e suporta, como se inevitável fosse.
Mas se o Brasil mudou para melhor, se o povo está cada vez mais consciente e participativo, nosso trânsito também precisa mudar.
Assim, solicitamos seu compromisso formal assumindo com seriedade, determinação e absoluta dedicação o desafio de dar um basta na violência no trânsito de nosso país!
Por uma providencial e emblemática coincidência, 2011 marca o início do mandato do próximo presidente do Brasil e também o primeiro ano da DÉCADA DE AÇÕES PARA A SEGURANÇA VIÁRIA, que vai durar até o ano de 2020.
O compromisso formal que pedimos como ao candidato(a) é que, se eleito(a), assuma um pioneiro e histórico pacto pela vida no trânsito que pode ser resumidamente definido através dos seguintes pontos:
1. Implementar as seis recomendações do Relatório Mundial/2004 da Organização Mundial de Saúde sobre a prevenção da violência no trânsito.
2. Reforçar a liderança e orientação das autoridades em matéria de segurança viária, incluindo a criação e/ou o fortalecimento de uma estrutura de governo que atue na coordenação de todas as ações em defesa da vida no trânsito em todo o país.
3. Definir um Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito, com metas e programas que visem, de forma obstinada, perseguirmos objetivos claros e mensuráveis a fim de passarmos a contabilizar vidas salvas, ao invés de mortes nas nossas cidades e rodovias.
4. Aplicar os recursos arrecadados com multas de trânsito para financiar o Plano.
5. Envolver governos estaduais e municipais, especialistas, entidades não governamentais e a sociedade em geral para elencarmos ações prioritárias que envolvam campanhas educativas de trânsito permanentes.
6. Adotar recomendação da Organização Mundial de Saúde a fim de que, anualmente, um terço dos condutores sejam fiscalizados, especialmente através do teste do bafômetro.
7. Efetuar esforço especial para desenvolver e implementar políticas e soluções de infraestrutura para proteção dos usuários das vias de circulação, em particular os mais vulneráveis, como pedestres, ciclistas, motociclistas, usuários do transporte público e os dependentes como crianças, idosos e deficientes.
8. Criar sistemas mais seguros e sustentáveis de transporte, incentivando a utilização de meios alternativos de mobilidade.
9. Promover a harmonização das normas sobre segurança rodoviária e de veículos, adequando-as às práticas e instrumentos pertinentes da Organização das Nações Unidas e da série de manuais publicados pelo Grupo Colaborativo de Nações Unidas para a Segurança Rodoviária.
10. Reforçar e manter a aplicação da legislação existente e a consciência dela e, se necessário, melhorar a legislação e os sistemas de registro de veículos e de condutores sob normas internacionais adequadas.
11. Incentivar as organizações a contribuírem ativamente para melhorar a segurança viária no local de trabalho, incentivando a adoção de melhores práticas de gestão de frotas de veículos e de profissionais;
12. Promover a cooperação entre os organismos competentes das administrações públicas, organizações do sistema das Nações Unidas, setores público e privado e a sociedade civil;
13. Melhorar a coleta de dados nacional e a comparabilidade internacional, incluindo a adoção da definição do padrão de mortalidade causada pelo trânsito de qualquer pessoa que morre de imediato ou no prazo de 30 dias após um acidente de trânsito, e de definições padronizadas de lesão, e facilitar a cooperação internacional para o desenvolvimento de sistemas confiáveis de dados e harmonizados;
14. Fortalecer a atenção pré-hospitalar e hospitalar do trauma, os serviços de reabilitação e reinserção social, através da aplicação da legislação pertinente, desenvolvimento das capacidades humanas e a melhoria no acesso aos cuidados de saúde.
Portanto, Senhor(a) candidato(a):
Embora existam acanhadas intervenções isoladas que podem salvar vidas e prevenir a incapacidade, liderança, vontade e o compromisso político são essenciais e, sem eles, pouco se pode conseguir.
Este é o momento e a oportunidade para começar um novo governo pisando com o pé direito no acelerador da prevenção e, com o mesmo pé, o freio da violência do trânsito.
Assinam todos os parlamentares integrantes da Comissão de Viação e Transportes e também os demais que compõem a Frente Parlamentar Em Defesa do Trânsito Seguro.

Fonte: Agência Câmara

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

A Capoeira



Neste mês a Capoeira é comemorada por muitos seguidores. Aproveitamos o Blog para prestar nossa homenagem a expressão cultural genuinamente brasileira. Parabéns a todos os mestres e praticantes.


"A Capoeira representa o patrimônio da Cultura Brasileira. É a expressão viva da liberdade de um povo, portanto, merecedora do nosso respeito"


Após várias décadas no anonimato, hoje esta arte marcial vem sendo amplamente divulgada nacional e internacionalmente. O Brasil, é o maior exportador de profissionais deste esporte, principalmente aos países europeus.

Considerada como um esporte em ascensão, ela se apresenta nos mais variados segmentos sociais, tais como: centros comunitários, associações, clubes esportivos, escolas, universidades, além das inúmeras academias.

Louvável também a atuação de vários profissionais dessa área que desenvolvem projetos com crianças excepcionais e centros de reabilitação.

A capoeira é um valioso recurso pedagógico e artístico, face a beleza e desenvoltura com que são realizados seus movimentos.

Melhora da circulação sangüínea, desenvolvimento da coordenação motora, estimulação da criatividade, aumento da massa muscular, da elasticidade, do reflexo, da autoconfiança e da auto-estima, são alguns dos benefícios que esse esporte traz a seus adeptos, além do estabelecimento harmônico entre espírito e corpo.

Sua filosofia é contribuir para a formação de valores humanos e éticos, baseados no respeito, na socialização e na liberdade, através de trabalhos que valorizam a cultura brasileira. Tudo isso buscando fortalecer e engrandecer o capoeirista no seu caráter, dignidade e valorização pessoal.

Na roda da Capoeira, embalados pelo ritmo do berimbau, atabaque, pandeiro, agogô e réco-réco, os capoeiristas vão criando situações de defesa e ataque, sempre zelando pela integridade física do adversário. Nela, não há lugar para preconceitos e vaidades pessoais e o homem, vale pela sua arte.

É como dizia o saudoso Mestre Pastinha (1889/1981), um dos grandes doutrinadores da capoeira angola: "capoeira é para homem, menino e mulher, e só não aprende quem não quer".

Para a capoeira e o camaleão mudar, é preciso apenas preservar a sua essência!

Fonte: Texto de James Granziol - É Acadêmico em Direito e Instrutor de Capoeira pela Associação de Capoeira "Libertação".



A CAPOEIRA COMO ESPORTE SOCIAL


Resumo



Uma das formas mais eficazes de intervenção político-social são os esportes e o lazer, e a Capoeira é uma das opções mais viáveis por suas características, história e peculiaridades que facilitam a sua contextualização sócio-cultural para tal finalidade. De forma isolada ou inserida em projetos sociais, a Capoeira é uma atividade-meio que tem sido utilizada de forma eficaz como ferramenta social-pedagógica. O objetivo deste artigo foi analisar e discutir a utilização da Capoeira como Esporte Social na intervenção em comunidades carentes do Rio de Janeiro. Foi contatado que a Capoeira, por ter uma práxis única e peculiar, mesclada com a herança histórica e sócio-cultural, proporciona ricas oportunidades de pesquisa e de emprego, dentre estas, como uma proposta cultural de prática esportiva social, tornando-a uma forte candidata a integrar a proposta de qualquer projeto de Esporte Social.


MSc. Ricardo Martins Porto Lussac

Ricardolussac@yahoo.com.br
ProfessorAssistente Substituto de Capoeira do Departamento de Lutas da EEFD da UFRJ


Em 2008 a Capoeira foi inserida no rol dos Patrimônios Culturais do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional através do registro da Roda de Capoeira e do Ofício dos Mestres de Capoeira, incluídos respectivamente no Livro das Formas de Expressão e no Livro dos Saberes (IPHAN, 2009). Considerada uma das manifestações populares mais ricas da humanidade, esta expressão genuinamente brasileira (LUSSAC, 2009) oferece uma vasta diversidade de opções de utilização e um enorme potencial de intervenção em inúmeros setores da sociedade.

Já são mais que constatados os benefícios proporcionados pela prática da Capoeira: desenvolvimento psicomotor, cognitivo e afetivo-social, desenvolvimento das qualidades físicas e da performance, melhoria da saúde, da qualidade de vida e do estado de Bem-Estar (LUSSAC, 1996 e 2004; REIS, 2001 e 2006; SANTOS, 1990; SILVA & HEINE, 2008). Mas não só o aspecto da saúde é contemplado com a prática da Capoeira. As dimensões culturais, sociais e educacionais que um trabalho com a Capoeira pode abarcar são potencializadas pela contextualização histórica da Capoeira, especialmente no Rio de Janeiro, onde a Capoeira deixou marca indelével na História do Brasil. O jogo-luta pode ser ocorrer em todas as três dimensões sociais do esporte propostas por Tubino (2001).

Carregada com a memória motora adquirida através de duzentos anos de experiências culturais do povo brasileiro, o jogo-luta da Capoeira comporta aspectos musicais, corporais, entre outros que, por estarem imbricados com os valores comuns da população carente aproxima esta arte da população-alvo de intervenção social tornando-a uma ferramenta pedagógica altamente eficaz.

No entanto, toda ferramenta pedagógica necessita de um operador, no caso da Capoeira, de um experiente capoeirista, muitas vezes um mestre do jogo-luta. Mas este tópico envolve a formação profissional e, conseqüentemente, levanta a discussão sobre as implicações da regulamentação da Educação Física sobre o campo da Capoeira. Neste artigo não será abordado este assunto, mas certamente, a formação e o preparo profissional são fatores determinantes na intervenção profissional eficaz e positiva em trabalhos com esporte social.

Propostas de Esporte Social devem sempre estar coadunadas com os princípios e finalidades da educação brasileira. Mesmo tendo sido elaborada para disciplinar a educação escolar, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, também conhecida como LDB, dita no artigo primeiro: “a educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais” (BRASIL, 1996). Portanto, entende-se que os espaços e ambientes onde ocorrem atividades conceituadas como Esporte Social são grandes responsáveis e promovedoras da educação. A LDB em seu artigo segundo também define que a educação deve ser inspirada nos princípios da liberdade e nos ideais de solidariedade humana, e que tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Deste modo, qualquer proposta de Esporte Social deve pautar seus trabalhos nestes princípios e finalidades.

É interessante que as propostas de Esporte Social também estejam alinhadas com os quatros pilares da Educação do Paradigma de Desenvolvimento Humano da UNESCO e as suas respectivas competências: Aprender a Ser; Aprender a Conviver; Aprender a Fazer; Aprender a Conhecer, respectivamente identificadas como competências Pessoal, Social, Produtiva e Cognitiva. Estas são eixos condutores de ação que devem ser realizadas em projetos, e para cada uma dessas competências devem ser atribuídos significados.

Storoli (2007), em sua dissertação de mestrado em Psicologia Social, pesquisou trabalhos comunitários de Capoeira atuantes em públicos adolescentes carentes. O objetivo de sua pesquisa consistiu em verificar os significados e os sentidos que os adolescentes entrevistados atribuem à Capoeira como atividade esportiva voltada para a sua inclusão social. Os resultados obtidos por Storoli revelaram que os aspectos de inclusão social não estavam muito claros para os adolescentes entrevistados em sua pesquisa. Os sentidos atribuídos por eles à Capoeira direcionavam-se mais para busca de alternativas às suas condições de vida como, por exemplo, as necessidades de afastamento da rua, do ócio e dos problemas da família /casa. Portando, os trabalhos de Capoeira como Esporte Social devem considerar os sentidos-significados de seu público alvo e os fatores determinantes de sua compreensão, assimilação e transformação.

Em minha monografia de graduação em Educação Física (LUSSAC, 2000) desenvolvi pesquisa de campo sobre os fatores determinantes para a escolha da Capoeira como atividade. Nesta pesquisa entrevistei mestres, professores, instrutores e alunos de Capoeira do Grupo Kapoart, um dos mais antigos grupos de Capoeira da cidade do Rio de Janeiro. As entrevistas foram realizadas em comunidades carentes de Bangu, do Morro do Borel na Tijuca, mas de modo mais exponencial, do Complexo da Maré, especificamente da Vila do João e da Nova Holanda.

Perguntados sobre como conheceram a Capoeira, 59% dos alunos responderam que a conheceu através de alguém que falou, demonstrou ou falou para o entrevistado, e 30% responderam que viram a Capoeira em algum lugar. Estes resultados apontam para o poder multiplicador e sedutor da Capoeira através dos seus próprios praticantes, evidenciando o caráter de infiltração social da Capoeira. Somente 11% dos entrevistados responderam que conheceram a Capoeira através de mídias diversas. Dado interessante foi que nenhum entrevistado respondeu ter conhecido através de propaganda específica, como cartaz, folder, faixa, entre outros, fortalecendo o caráter comunitário de divulgação da prática.

Perguntados sobre o que os levaram a praticar a Capoeira, as respostas se mostraram mais aproximadas estatisticamente: 17% por lazer ou recreação, 16% pela luta ou como arte marcial, 14% pela influência de algum praticante, 13% pela musicalidade da Capoeira, 10% pela curiosidade, outros 10% pela saúde e qualidade de vida, 9% responderam pelo jogo da Capoeira, outros 9% pelo seu aspecto folclórico e o mesmo quantitativo respondeu pelo aspecto cultural. 7% responderam pelas amizades e convívio social, 6% pela influência de alguma propaganda ou pela influência da mídia, 4% pela história e raízes africanas da Capoeira, 3% pela plasticidade e beleza plástica da Capoeira e 1% somente porque gostou. Estes resultados comprovam que a busca por lazer e recreação é um dos motivos de maior aliciamento da juventude nos projetos de Esporte Social, fator importante no combate ao ócio e ao sedentarismo. Os outros dados fortalecem os méritos da Capoeira enquanto modalidade atraente para as crianças e os jovens no Rio de Janeiro, sendo vários os fatores determinantes que contribuem para a escolha da Capoeira.

A juventude, por sua falta de maturidade e por sua característica de dependência que a torna mais frágil, é a população que sofre maior risco em áreas carentes e de conflitos. Desde a Declaração dos Direitos da Criança, de Genebra, em 1924, organismos internacionais têm voltado suas atenções para este segmento da humanidade. As Nações Unidas já emitiu importantes documentos onde constavam sempre o interesse pelas crianças e jovens, como por exemplo, a Declaração Universal dos Direitos do Homem, de 1959. No Brasil, os direitos da juventude foram consolidados plenamente em texto de lei após a promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente em 1990. No entanto, esta consolidação falta muito para se concretizar na prática, e os projetos sociais que têm o Esporte Social como ferramenta pedagógica são verdadeiros instrumentos para efetivação dos direitos e das práticas sociais e de cidadania.Considerações finais

Como prática corporal e atividade de lazer hodierna, inserida no cenário e no contexto da modernidade, a Capoeira oferece uma práxis única e peculiar que, mesclada com a herança histórica e sócio-cultural que traz consigo, proporciona ricas oportunidades de pesquisa e de emprego, dentre estas, como uma proposta cultural de prática esportiva social, tendo uma grande vantagem dentro da realidade brasileira, pois sua prática requer baixíssimos recursos financeiros e materiais. Outras características suas são os aspectos multifacetado e polivalente (LUSSAC, 2010), pois a Capoeira é compreendida como arte, dança, cultura, luta, arte marcial, jogo, esporte, música, folclore e filosofia. Sua polivalência faz com que seja possível trabalhar amplos aspectos como jogo, esporte, artesanato, música, história, entre outros, amplificando o leque de intervenção como Esporte Social. Destarte, a Capoeira, como uma das atividades humanas mais ímpares, tem a seu favor o exótico, a ginga brasileira, a alta capacidade de adaptação e de utilização, o que a torna uma forte candidata a integrar a proposta de qualquer projeto de Esporte Social

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

10 DE AGOSTO: DIA DO AGENTE COMUNITÁRIO DA SAÚDE


Fonte: http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.amparo.sp.gov.br/noticias/agencia/2006/08_agosto/imagens/110806
10 DE AGOSTO: DIA DO AGENTE COMUNITÁRIO DA SAÚDE



O agente comunitário de saúde e suas atribuições: os desafios para os processos de formação de recursos humanos em saúde





Acredita-se que por serem (os agentes) pessoas do povo, não só se assemelham nas características e anseios deste povo, como também jpreenchem lacunas, justamente por conhecerem as necessidades desta população. Acredito que os agentes são a mola propulsora para a consolidação do Sistema Único de Saúde, a organização da comunidades e a prática regionalizada e hierarquizada de assistência, na estruturação dos distritos sanitários. Ser agente de saúde é ser povo, é ser comunidade, é viver dia a dia a vida daquela comunidade.(...) É ser o elo de ligação entre as necessidades da saúde da população e o que pode ser feito para melhorar suas condições de vida. É ser a ponte entre a população e os profissionais e serviços de saúde. O agente comunitário é o mensageiro de saúde de sua comunidade. (Dirigente da Fundação Nacional de Saúde,Brasil, 1991, p.5)


Interface

- Comunic, Saúde, Educ, v6, n10, p.75-96, fev 2002





Ser agente comunitário de saúde é, antes de tudo, ser alguém que se identifica, em todos os sentidos, com a sua própria comunidade, principalmente na cultura, linguagem, costumes; precisa gostar do trabalho. Gostar, principalmente, de aprender e repassar as informações, entender que ninguém nasce com destino de morrer ainda criança ou de ser burro. Nós vivemos conforme o ambiente. É obrigação dos agentes comunitários de saúde lutar e aglomerar forças em sua comunidade, município, estado e país, em defesa dos serviços públicos de saúde, pensar na recuperação e democratização desses serviços, entendendo que é o serviço público que atende à população pobre; é preciso torná-lo de boa qualidade. Precisamos lutar por outros fatores que são determinantes para a saúde como: trabalho, salário justo, moradia, saneamento básico, terra para trabalhar e participação nas esferas de decisão dos serviços públicos. (Agente Comunitária de Saúde – Recife, Brasil, 1991, p.6)


Interface - Comunic, Saúde, Educ, v6, n10, p.75-96, fev 2002

Fonte: www.inteface.org.br


MOBILIZAÇÃO NACIONAL DA CATEGORIA:

Projeto prevê mudança de Status para os Agentes Comunitários de Saúde
por Equipe Na Boca do Mundo

A senadora Rosalba Ciarlini é relatora da proposta, em tramitação no Senado Federal, que estabelece novas normas para a remuneração e contratação dos Agentes Comunitários de Saúde e dos Agentes de Combate a Endemias, regidos atualmente pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

O projeto (PLS 48/07) prevê mudanças na legislação e dá aos profissionais o status exclusivo de servidores regidos pelo regime jurídico único, referente à unidade da Federação ao qual estejam vinculados. Em seu substitutivo ao texto original, Rosalba propõe a regularização dos agentes que já passaram por seleção pública e para a realização de novos concursos: “A contratação de Agentes Comunitários de Saúde e de Agentes de Combate às Endemias deverá ser precedida de processo seletivo público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade de suas atribuições e requisitos específicos para o exercício das atividades, que atenda aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência”, diz o parecer da senadora.

A parlamentar explica que “o agente comunitário de saúde é um dos elementos essenciais da estratégia de Saúde da Família em busca da reorientação do modelo assistencial no Brasil, com a implantação da Atenção Básica à Saúde. Esse novo modelo pretende superar o antigo modelo assistencial, centrado na atenção hospitalar, e prioriza a atenção integral, diretamente vinculada à comunidade, com ações de promoção da saúde”, justifica Rosalba, ao lembrar que o agente comunitário de saúde representa o principal elo entre o Sistema Único de Saúde (SUS) e a comunidade.

O parecer ressalta ainda que o agente de combate às endemias desempenha uma das mais antigas atividades de saúde pública, remontando aos “matamosquitos” do início do século XIX, que, liderados por Oswaldo Cruz, enfrentaram as epidemias de febre amarela e varíola.

Atualmente, o agente de combate às endemias é responsável, entre outras, pelas ações de vigilância, prevenção e controle de doenças e de promoção da saúde. Entre suas atividades está o controle do mosquito Aedes aegypti, vetor de um dos mais importantes problemas atuais de saúde pública do Brasil na área das doenças transmissíveis, que é a dengue. São responsáveis também pelas atividades de prevenção e controle da malária – doença que, apesar de estar atualmente restrita à Região Amazônica, representa um grande desafio para a saúde pública – e de outras doenças transmitidas por vetores, como a leishmaniose cutânea e visceral e a febre amarela.

O projeto deverá ser votado em decisão terminativa na próxima reunião da Comissão de Assuntos Sociais (CAS), da qual Rosalba é presidenta.



Lula recebe carta dos Agentes de Saúde e diz que vai se empenhar para resolver o problema da categoria

Presidente diz ter muito apreço pela categoria e reconhecer sua importância para a saúde do país

“Estamos no caminho certo. O presidente Lula recebeu a Carta e fará todo o esforço possível para em agosto remetê-la ao Congresso Nacional”, disse Zé Neto, principal proponente da ação que levou Roque Honorato, Agente de Saúde do município de Valença e símbolo da categoria no Brasil, juntamente com associações e Lucia Gutemberg, a passarem às mãos do presidente Luis Inácio Lula da Silva, o Lula, o documento que solicita o encaminhamento do Projeto de Lei n º 6.111/2009 à Câmara dos Deputados durante a primeira semana de esforço concentrado no Congresso Nacional para votação de projeto"


Fonte: www.mobilizaçãonacional.kit.net/Blog

terça-feira, 17 de agosto de 2010

EVANGELISTA 4421 É PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS


EVANGELISTA 4421 É PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS:


TSE amplia prazo para pedir segunda via do título de eleitor

Para votar em 3 de outubro, o eleitor que perdeu ou teve o título extraviado têm até o dia 23 de setembro para pedir uma segunda via do documento, em qualquer cartório eleitoral do país

Com o objetivo de garantir o direito do voto de todos os cidadãos, em junho deste ano o Tribunal Superior Eleitoral autorizou a reimpressão até esta data, mesmo daqueles eleitores que estiverem fora do seu domicílio eleitoral.

Só podem pedir a reimpressão os eleitores que já tinham ou pediram o título até 5 de maio deste ano, data em que foi fechado o cadastro eleitoral de 2010.

Na mesma sessão em que o TSE decidiu estender o prazo para pedido de reimpressão do título, o tribunal reiterou a obrigatoriedade da apresentação do título e de um documento oficial com foto para votar nas próximas eleições.

Como documento oficial serão aceitos a carteira de identidade ou documento de valor legal equivalente (identidade funcional), carteira de trabalho ou de habilitação com foto e certificado de reservista. Já as certidões de nascimento ou casamento não serão admitidas como prova de identidade.

Estão aptos a votar nessas eleições 135.804.433 brasileiros.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

10 dicas sobre voluntariado


Voluntário é o cidadão que, motivado pelos valores de participação e
solidariedade, doa seu tempo, trabalho e talento, de maneira espontânea e não remunerada, para causas de interesse social e comunitário"
Comunidade Solidária, atual Comunitas

10 dicas sobre voluntariado

1. Todos podem ser voluntários

Não é só quem é especialista em alguma coisa que pode ser voluntário. Todas as pessoas capacidades, habilidades e dons. O que cada um faz bem pode fazer bem a alguém.

2. Voluntariado é uma relação humana, rica e solidária

Não é uma atividade fria, racional e impessoal. É relação de pessoa a pessoa, oportunidade de se fazer amigos, viver novas experiências, conhecer outras realidades.

3. Trabalho voluntário é uma via de mão dupla

O voluntário doa sua energia e criatividade mas ganha em troca contato humano, convivência com pessoas diferentes, oportunidade de aprender coisas novas, satisfação de se sentir útil.

4. Voluntariado é ação

Não é preciso pedir licença a ninguém antes de começar a agir. Quem quer, vai e faz.

5. Voluntariado é escolha

Não há hierarquia de prioridades. As formas de ação são tão variadas quanto as necessidades da comunidade e a criatividade do voluntário.

6. Cada um é voluntário a seu modo

Não há fórmulas nem modelos a serem seguidos. Alguns voluntários são capazes, por si mesmos, de olhar em volta, arregaçar as mangas e agir. Outros preferem atuar em grupo, juntando os vizinhos, amigos ou colegas de trabalho. Por vezes é uma instituição inteira que se mobiliza, seja ela um clube de serviços, uma igreja, uma entidade beneficente ou uma empresa.

7. Voluntariado é compromisso

Cada um contribui na medida de suas possibilidades mas cada compromisso assumido é para ser cumprido. Uns têm mais tempo livre, outros só dispõem de algumas poucas horas por semana. Alguns sabem exatamente onde ou com quem querem trabalhar. Outros estão prontos a ajudar no que for preciso, onde a necessidade é mais urgente.

8. Voluntariado é uma ação duradoura e com qualidade

Sua função não é de tapar buracos e compensar carências. A ação voluntária contribui para ajudar pessoas em dificuldade, resolver problemas, melhorar a qualidade de vida da comunidade.

9. Voluntariado é uma ferramenta de inclusão social

Todos têm o direito de ser voluntários. As energias, recursos e competências de crianças, jovens, pessoas portadoras de deficiência, idosos e aposentados podem e devem ser mobilizadas.

10. Voluntariado é um hábito do coração e uma virtude cívica


As formas de ação voluntária são tão variadas quanto a criatividade do voluntário e as necessidades da comunidade.

Veja como você pode participar e onde pode desenvolver suas ações.
Existem ações voluntárias:

Nas igrejas
Nos bairros e nas comunidades populares (ajuda mútua)
Nos grupos de auto-ajuda
Nos clubes de serviços
Em programas promovidos por empresas
Nas comunidades de origem
Nas associações profissionais
Nos hospitais e outras instituições que trabalham na área da saúde
Nas instituições e programas de melhoria da educação
Nas instituições de ajuda a crianças
Nas instituições e programas voltados para as pessoas portadoras de necessidades especiais
Nas instituições e programas que trabalham com pessoas da terceira idade
Nos grupos e associações de jovens
Nos grupos e organizações de preservação do meio ambiente
Nos grupos e organizações de defesa de direitos
Nos grupos e movimentos de luta contra a violência
Nos clubes e associações esportivas
Nos grupos e associações culturais e de defesa do patrimônio
Nos movimentos de luta contra a pobreza
Em iniciativas de ajuda mútua e prestação de serviço através da internet
Em programas promovidos por órgãos governamentais nos níveis federal, estadual e municipal

Fonte: http://portaldovoluntario.org.br/blogs/54329/posts/45

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

SOCIEDADE CIVIL QUER DISCUTIR EDUCAÇÃO COM JOSÉ EVANGELISTA


SOCIEDADE CIVIL QUER DISCUTIR EDUCAÇÃO COM JOSÉ EVANGELISTA , NO SENTIDO DE CONTRIBUIR COM OS PROJETOS DEFENDIDOS PELO CANDIDATO.

NESTE ESPAÇO PROPOMOS AOS INTERNAUTAS UMA REFLEXÃO SOBRE O TEMA:




UMA ANÁLISE DO ENSINO SUPERIOR NO BRASIL
Texto postado pelo amigo e mestre Daniel Cerqueira - Professor Universitário, Presidente da Associação Brasileira de Ensino do Direito (ABEDi) e candidato a uma vaga no Conselho Nacional de Educação - em seu blog http://danielcerqueiracne.blogspot.com/.


Muito se fala sobre o Ensino Superior no Brasil. Infelizmente, boa parte das análises partem de generalizações apressadas, carregadas de clichês e lugares comuns e baseadas quase que exclusivamente em dados subjetivos, meros achômetros que em nada correspondem aos dados objetivos do setor em nosso país.
Tentando contribuir com o debate e com o intuito de apresentar algumas avaliações pessoais sobre o tema, gostaria de analisar a questão da quantidade e qualidade do número de cursos superiores no Brasil.
Tal avaliação será dividida, para facilitar a compreensão de nossa posição, em três grandes aspectos, que podem ser traduzidas como três grandes bandeiras que tentam sintetizar nossa posição.

A QUESTÃO DA AMPLIAÇÃO DO ACESSO AO ENSINO SUPERIOR

Somos absolutamente favoráveis à ampliação do acesso ao ensino superior no Brasil. Isso significa o aumento do número de cursos superiores bem como os de vagas disponibilizados à população em geral. Somente no Brasil escuto discursos em que a ampliação do acesso ao ensino superior pode ser encarada como problema. Há cerca de dez anos atrás o Brasil estabeleceu como meta para o final de 2010 ter 30% dos jovens de 18 a 24 anos estudando em nível de graduação. Hoje, este percentual gravita em torno de 17%, bem abaixo dos índices dos demais países da América Latina (em torno de 40%) e dos chamados Países de Primeiro Mundo (em torno de 60 a 80%). Assim, precisaríamos ainda DOBRAR o número de alunos nos cursos superiores para atingirmos o patamar pretendido e nos aproximarmos dos índices dos demais países do continente.
Faltam engenheiros, professores, médicos, operadores jurídicos, arquitetos, economistas. E se levarmos em conta que a formação em nível superior eleva significativamente o rendimento do brasileiro médio, esta ampliação significa talvez a única alternativa ou possibilidade que a população possui para a ascensão social. O próprio desenvolvimento econômico do País passa necessariamente pela qualificação da mão de obra.

Na ultima década do século XX a alternativa para solucionar esta questão foi a ampliação do ensino privado. Já nos últimos 08 anos, o Governo Lula priorizou, através do REUNI, a ampliação das vagas do ensino público federal, que deverá dobrar até o final do ano, quando comparado com o início de 2003. Todos os esforços são válidos, mas ainda assim insuficientes como os dados estão a demonstrar.

A QUESTÃO DA DEMOCRATIZAÇÃO DO ACESSO AO ENSINO SUPERIOR.

No entanto, de anda adianta ampliar o número de cursos e de vagas se o acesso ao ensino superior não for disponibilizado ao conjunto da sociedade brasileira. A mera ampliação de cursos e vagas, como feito no final do século XX, apenas possibilita que o mesmo estamento social que já tem acesso privilegiado nas IES Públicas Federais tenham igualmente o acesso quase que exclusivo nas IES particulares.
A Democratização do Acesso se coloca como questão central a ser enfrentada de maneira continua e permanente. Todos os Brasileiros devem ter condições de obter uma graduação superior. Nesse sentido, nos parece muito mais adequado a proposta do Governo com o Projeto REUNI, conforme já descrito e o Programa Universidade Para Todos – PROUNI, que atingiu a marca de 650.000 bolsistas em IES privadas.
Além disso, democratizar o acesso é possibilitar a interiorização dos cursos superiores, que precisam sair das capitais e dos grandes centros. Como dito acima, faltam médicos, engenheiros, professores, etc. Mas não nas capitais. A grande carência dessa mão de obra qualificada, que é tão importante para alavancar a economia nacional, está no interior. E sabemos que é muito difícil a fixação do jovem urbano no interior do país. Assim, a interiorização da formação superior atenderia igualmente a esta carência social nos centros urbanos médios por profissionais qualificados, já que os mesmos seriam formados na própria região em que atuariam.

A QUALIFICAÇÃO DO ACESSO AO ENSINO SUPERIOR

Porque de nada adianta ampliar o número de cursos e vagas, possibilitar que o conjunto da sociedade possa ter acesso a uma formação de nível superior, se esta não for verdadeiramente de qualidade. A busca incessante pela qualidade deve ser um compromisso não apenas do Estado Brasileiros ou dos diretamente envolvidos no processo educacional, mas do conjunto da sociedade brasileira, já que educação significa verdadeiramente o futuro do nosso país.
E qualidade não se traduz apenas por prédios bonitos e salas confortáveis. Além disso, qualidade exige um investimento permanente em laboratórios, na qualificação e atualização dos professores, no desenvolvimento de nossas técnicas e metodologias de ensino, dentre outras inúmeras ações. Mas acima de tudo, qualidade na educação passa necessariamente pelo compromisso com a emancipação do aluno, pelo seu reconhecimento como sujeito pensante e ator social de sua história, pelo engajamento e conscientização da responsabilidade social das IES e finalmente pelo desenvolvimento de um processo formativo que valorize a ética, a cidadania e a consciência ambiental.

Postado por Arthur Laércio Homci


Envie suas sugestões para a melhoria da Educação Brasileira pelo e-mail: marciabernardi@terra.com.br

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA


VIOLÊNCIA DOMÉSTICA É TEMA RECORRENTE NAS QUESTÕES QUE ENVOLVEM A MULHER. TAMBÉM SEMPRE ESTEVE NA PAUTA DO CANDIDATO A DEPUTADO FEDERAL JOSÉ EVANGELISTA.

PREOCUPADO COM ESTA QUESTÃO E TANTAS OUTRAS COMO AMPLIAÇÃO DO ESPAÇO FEMININO NA POLÍTICA, É QUE EVANGELISTA INDICOU TREZE CANDIDATURAS DE MULHERES AO PLEITO ANDREENSE.



Lei Maria da Penha completa quatro anos
Antes, ameaças eram tidas como faltas menores e não afastavam o agressor do lar

Priscilla Mendes, do R7, em Brasília



Há quatro anos, as mulheres brasileiras ganhavam uma lei de combate à violência doméstica. A Lei Maria da Penha, sancionada no dia 7 de agosto de 2006, alterou o Código Penal ao punir mais severamente agressores, que hoje podem ser presos em flagrante ou terem prisão preventiva decretada.

Antes da lei, homens violentos dentro de casa só eram punidos após ferirem efetivamente as mulheres. As ameaças eram tratadas como faltas menores e não eram suficientes para que o agressor fosse para a prisão ou afastado do lar. O crime de violência doméstica era julgado nos juizados especiais criminais e tratado como briga de vizinhos e acidentes de trânsito.

A medida também alterou a Lei de Execuções Penais ao permitir que juízes obriguem o agressor a comparecer a programas de recuperação e reeducação. As investigações também ganharam em detalhes, com depoimentos de testemunhas.

De acordo com a Lei Maria da Penha, uma vez constatada a violência doméstica, de imediato o juiz poderá aplicar ao agressor medidas de proteção da mulher, como suspensão ou restrição do porte de armas e afastamento do lar. O acusado também poderá ser proibido de manter contato ou se aproximar da mulher e de seus familiares e amigos (fixando um limite mínimo de distância entre ambos) e de frequentar determinados lugares “a fim de preservar a integridade física e psicológica da ofendida”, segundo prevê a lei.

Segundo a advogada Mirta Brasil Fraga, a principal conquista da lei são as medidas protetivas.

- No passado, elas apanhavam e os maridos ainda diziam “se você quiser, você que saia de casa”. Hoje é o agressor quem tem sair do lar. É uma vitória.

Mirta pondera, no entanto, que hoje em dia muitas mulheres deixam de denunciar os maridos porque temem que os mesmos sejam presos. A advogada reclama ainda que a aplicação da lei não é uniforme.

- Há juízes que pensam de forma diferente. Alguns alegam até que a lei é inconstitucional. Enquanto não houver um entendimento uniforme de todos os juízes, a lei está comprometida.

TIPOS DE VIOLÊNCIA

A lei Maria da Penha distinguiu cinco formas de violência doméstica e familiar contra a mulher.


Psicológica

Dano emocional e diminuição da auto-estima mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição, insulto, chantagem, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação.

Física

Ato contra a integridade ou saúde corporal.

Sexual – qualquer conduta que obrigue a mulher a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força. Também são consideradas violência sexual práticas que impeçam a mulher de usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à prostituição.

Patrimonial

Retenção, subtração, destruição parcial ou total de objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades.

Moral

Calúnia, difamação ou injúria





Saiba mais sobre a Lei Maria da Penha e como fazer uma denúncia

Segundo estudos da polícia, a cada 15 segundos essa modalidade de crime atinge uma mulher brasileira.

Lei Maria da Penha (11.340 de 07/08/2006)
Agredida pelo marido durante seis anos, Maria da Penha sofreu, por duas vezes, tentativa de assassinato. Na primeira com arma de fogo, o marido deixou-a paraplégica, e na segunda foi eletrocutada e também afogada. O marido de Maria da Penha só foi punido depois de 19 anos de julgamento e ficou apenas dois anos em regime fechado.


O caso foi formalizado junto à Comissão Interamericana de Diretos Humanos da OEA (Organização dos Estados Americanos), que acatou pela primeira vez a denúncia de um crime de violência doméstica


Pensando neste tipo de violência e em aumentar a proteção às mulheres que sofrem deste tipo de violência, foi sancionada, em 2006, a Lei Maria da Penha. A lei prevê medidas que vão desde a saída do agressor do domicílio até a proibição de sua aproximação da mulher agredida e dos filhos. De extrema importância, a lei alterou o Código Penal Brasileiro e possibilitou que agressores de mulheres no âmbito doméstico ou familiar sejam presos em flagrante e tenham sua prisão preventiva decretada.

A denúncia pode ser feita por meio dos Disque-Denúncia. Não é preciso se identificar e o serviço funciona 24h. Em São Paulo, por exemplo, os casos são encaminhados para as policiais militar e civil, que tem um prazo de 20 a 90 dias para investigar a denúncia. Em casos mais urgentes, os denunciantes são orientados a ligar diretamente para a Polícia Militar, no 190.

Veja abaixo a relação de delegacias e outros órgãos públicos de atendimento especiais a mulher em São Paulo:

1ª. Delegacia de Defesa da Mulher – Parque Dom Pedro
São Paulo/SP
Tel.: (11) 3241-3328, 24 horas, todos os dias

2ª. Delegacia de Defesa da Mulher – Vila Mariana
São Paulo/SP
Tel.: (11) 5084-2579, das 8h às 17h, dias úteis

3ª. Delegacia de Defesa da Mulher - Jaguaré
São Paulo/SP
Tel.: (11) 3768-4664, das 9h às 19h, dias úteis

4ª. Delegacia de Defesa da Mulher - Freguesia do Ó
São Paulo/SP
Tel.: (11) 3976-2908, das 8h às 18h, dias úteis

5ª. Delegacia de Defesa da Mulher - Parque São Jorge
São Paulo/SP
Tel.: (11) 293-3816, das 9h às 18h, dias úteis

7ª. Delegacia de Defesa da Mulher - São Miguel
São Paulo/SP
Tel.: (11) 6154-1362, das 8h às 18h, dias úteis

8ª. Delegacia de Defesa da Mulher - Jardim Marília
São Paulo/SP
Tel.: (11) 6742-1701, das 9h às 18h, dias úteis

9ª. Delegacia de Defesa da Mulher - Pirituba
São Paulo/SP
Tel.: (11) 3974-8890, das 9h às 18h, dias úteis

Delegacia de Defesa da Mulher
Carapicuíba/SP
Tel.: (11) 4187-7183, das 9h às 18h, dias úteis

Delegacia de Defesa da Mulher
Cotia/SP
Tel.: (11) 4616-9098, das 9h às 18h, dias úteis

Delegacia de Defesa da Mulher
Diadema/SP
Tel.: (11) 4048-1904, das 9h às 18h, dias úteis

Delegacia de Defesa da Mulher
Embu/SP
Tel.: (11) 4781-1431, das 9h às 18h, dias úteis

Delegacia de Defesa da Mulher
Francisco Morato - SP
Tel.: (11) 4488-2233, das 9h às 18h, dias úteis

Delegacia de Defesa da Mulher
Vila Progresso – Guarulhos/SP
Tel.: (11) 208-7878, das 9h às 18h, dias úteis

Delegacia de Defesa da Mulher
Centro – Mauá/SP
Tel.: (11) 4514-1595, das 9h às 18h, dias úteis


Delegacia de Defesa da Mulher
Mogi das Cruzes/SP
Tel.: (11) 4726-5917, das 9h às 18h, dias úteis

Delegacia de Defesa da Mulher
Osasco/SP
Tel.: (11) 3682-4485, das 9h às 18h, dias úteis

Delegacia de Defesa da Mulher
Vila Bastos - Santo André/SP
Tel.: (11) 4994-7653, das 9h às 18h, dias úteis

Delegacia de Defesa da Mulher
Rudge Ramos – São Bernardo do Campo/SP
Tel.: (11) 4368-9980, das 9h às 18h, dias úteis

Delegacia de Defesa da Mulher
Jardim Salete - Taboão da Serra/SP
Tel.: (11) 4138-3409, das 9h às 18h, dias úteis

terça-feira, 10 de agosto de 2010

GRUPO DE MULHERES DO PRP CRESCE CADA VEZ MAIS



Desde a realização do Primeiro Encontro de Mulheres do PRP (Partido Republicano Progressista) , realizado no último dia 16 de maio, este grupo organizado pelo candidato a deputado federal - José Evangelista 4421 cresce a cada dia.

Aliás, o carro chefe desta campanha, tem sido o público feminino. São as mulheres que estão definindo o tom dos trabalhos.



José Evangelista é o primeiro e único presidente de partido em Santo André, a indicar 13 candidaturas femininas. Para o candidato é inconcebível a Câmara de Santo André não ter representante desta ala. "Precisamos da força, da garra e da intuição da mulher na política

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

AIDS



A AIDS é a sigla em inglês da síndrome da imunodeficiência adquirida. É causada pelo HIV, vírus que ataca as células de defesa do nosso corpo. Com o sistema imunológico comprometido, o organismo fica mais vulnerável a diversas doenças, um simples resfriado ou infecções mais graves como tuberculose e câncer. O próprio tratamento dessas doenças, chamadas oportunistas, fica prejudicado.
Mas, atenção! A AIDS é o estágio mais avançado da infecção pelo HIV. Uma pessoa pode passar muitos anos com o vírus sem apresentar sintoma algum. A duração desse período depende da saúde e dos cuidados do soropositivo com o corpo e alimentação.
Quanta mais cedo a infecção for descoberta, melhor. Portanto, faça o teste sempre que se expor ao HIV.
Há alguns anos, receber o diagnóstico de AIDS era quase uma sentença de morte. Atualmente, porém, a AIDS pode ser considerada uma doença de perfil crônico. Isto significa que é uma doença que não tem cura, mas tem tratamento e uma pessoa infectada pelo HIV pode viver com o vírus por um longo período, sem apresentar nenhum sintoma ou sinal.
Isso tem sido possível graças aos avanços tecnológicos e às pesquisas, que propiciam o desenvolvimento de medicamentos cada vez mais eficazes. Deve-se, também, à experiência obtida ao longo dos anos por profissionais de saúde. Todos estes fatores possibilitam aos portadores do vírus ter uma sobrevida cada vez maior e de melhor qualidade.
Fonte: www.aids.gov.br



Como se pega a AIDS?
O vírus do HIV é transmitido pelo sangue e pelas secreções. Porém, é mais comum ser disseminado pelo ato sexual com um parceiro que esteja infectado. Ele penetra no organismo através do revestimento da vagina, da vulva, do pênis, do reto ou da boca durante o ato sexual. No homem, é transmitido pelo esperma e pelo líquido seminal presente antes da ejaculação. Na mulher, pela secreção vaginal e pelo sangue menstrual, além de ser transmitido também pelo leite materno. Nas relações sexuais (anal, vaginal ou oral); nas transfusões de sangue e seus derivados, quando o sangue estiver contaminado; no uso de agulhas e seringas; materiais de acomputura, tatuagem e outros objetos perfurantes e cortantes; da mãe para o filho durante a gravidez, parto e amamentação caso a mãe esteja contaminada. O HIV tem sido detectado na saliva de indivíduos infectados, embora não exista evidência de que o vírus possa ser transmitido pelo contato com a saliva.
FONTE: portal o carreteiro

Como se prevenir ?

• O uso consistente da camisinha é o meio mais seguro de se prevenir contra o HIV/aids e contra outras doenças sexualmente transmissíveis;
• Seringas e agulhas não devem ser compartilhadas;
• Toda gestante deve ser orientada a fazer o teste do vírus da aids (o HIV) e, em caso de resultado positivo, ser orientada sobre os seus direitos e os de sua criança, sobre a importância de receber os cuidados recomendados pelo Ministério da Saúde, antes, durante e após o parto, para controlar a doença e prevenir a transmissão do HIV para o seu filho .
• Todo cidadão tem direito ao acesso gratuito aos anti-retrovirais. A boa adesão ao tratamento é condição indispensável para a prevenção e controle da doença, com efeitos positivos diretos na vida da pessoa com HIV/aids.

Fonte: www.aids.gov.br

sábado, 7 de agosto de 2010

EVANGELISTA PARABENIZA TODOS OS PAIS COM OS MAIS SINCEROS VOTOS DE UM DIA ESPECIAL! UM DIA DE REFLEXÃO ...

Breve Histórico sobre o dia dos pais

Dizem que o primeiro a comemorar o Dia dos Pais foi um jovem chamado Elmesu, na Babilônia, há mais de 4.000 anos. Ele teria esculpido em argila um cartão para seu pai. Mas a instituição de uma data para comemorar esse dia todos os anos é bem mais recente...

Em 1909, a norte-americana Sonora Louise Smart Dodd queria um dia especial para homenagear o pai, William Smart, um veterano da guerra civil que ficou viúvo quando sua esposa teve o sexto bebê e que criou os seis filhos sozinho em uma fazenda no Estado de Washington.

Foi olhando para trás, depois de adulta, que Dodd percebeu a força e generosidade do pai.
O primeiro Dia dos Pais foi comemorado em 19 de junho de 1910, em Spokane, Washington. A rosa foi escolhida como a flor oficial do evento. Os pais vivos deviam ser homenageados com rosas vermelhas e os falecidos com flores brancas. Pouco tempo depois, a comemoração já havia se espalhado por outras cidades americanas. Em 1972, Richard Nixon proclamou oficialmente o terceiro domingo de junho como Dia dos Pais.

O pai brasileiro ganhou um dia especial a partir de 1953. A iniciativa partiu do jornal O Globo do Rio de Janeiro, que se propôs a incentivar a celebração em família, baseado nos sentimentos e costumes cristãos. Primeiro, foi instituído o dia 16 de agosto, dia de São Joaquim. Mas, como o domingo era mais propício para as reuniões de família, a data foi transferida para o segundo domingo de agosto.
Em São Paulo, a data foi formalmente comemorada pela primeira vez em 1955, pelo grupo Emissoras Unidas, que reunia Folha de S. Paulo, TV Record, Rádio Pan-americana e a extinta Rádio São Paulo. O grupo organizou um grande show no antigo auditório da TV Record para marcar a data.

O Dia dos Pais acabou contagiando todo o território brasileiro e até hoje é comemorado no segundo domingo de agosto.



Pai de verdade mesmo sabe que ser pai não é simplesmente
recolher o fruto de um momento de prazer, mas sim perceber
o quanto pode ainda estar verde e ajudá-lo a amadurecer.

Pai de verdade mesmo não só ergue o filho do chão quando ele cai,
mas também o faz perceber que a cada queda é possível levantar.

Ele não é simplesmente quem atende a caprichos: ele sabe perceber
quando existe verdadeira necessidade nos pedidos.

Pai de verdade mesmo não é aquele que providencia as melhores
escolas, mas o que ensina o quanto é necessário o conhecimento.

Ele não orienta com base nas próprias experiências, mas demonstra
que em cada experiência existe uma lição a ser aprendida.

Pai de verdade mesmo não coloca modelos de conduta, mas aponta
aqueles cujas condutas não devem ser seguidas.

Ele não sonha com determinada profissão para o filho, mas deseja
grande e verdadeiro sucesso com sua real vocação.

Ele não quer que o filho tenha tudo que ele não teve, mas que tenha
tudo aquilo que merecer e realmente desejar.

Pai de verdade mesmo não está ali só para colocar a mão no bolso
para pagar as despesas: ele coloca a mão na consciência e percebe
até que ponto está alimentando um espírito de dependência.

Ele não é um condutor de destinos, mas sim o farol que aponta para
um caminho de honestidade e de Bem.

Pai de verdade mesmo não diz " Faça isto " ou " faça aquilo " , mas sim
" tente fazer o melhor de acordo com o que você já sabe " .

Ele não acusa de erros e nem sempre aplaude os acertos, mas pergunta
se houve percepção dos caminhos que levaram o filho a esses fins.

Pai de verdade mesmo é o Amigo sempre presente,
atento e amoroso - com a alma de joelhos -
pedindo a Deus que o oriente na hora de dar conselhos...

Fonte: Submarino(Sou fã do meu pai) - Mensagens

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Juizado de violência contra mulher deve ser ampliado


Hoje, o juizado tem 4.006 inquéritos e processos e o índice de reincidência não chega a 5%

O primeiro e único Juizado Especial de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher completou em julho um ano e meio de funcionamento. E divulgou um balanço de atividades tão animador que levou a Corregedoria do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) a estudar a estrutura necessária para replicá-lo na capital. Até o início de 2011 é possível que os novos juizados comecem a ser instalados. "Há uma previsão de seis estruturas similares", diz Maria Domicila, juíza assessora da Presidência da Seção Criminal do TJ.


Hoje, o juizado tem 4.006 inquéritos e processos. Um número muito elevado, se comparado aos três primeiros meses de funcionamento, quando foram registrados 49 casos. O índice de reincidência não chega a 5%. "Na área criminal, esse número é de do mínimo 30%", diz a desembargadora Angélica de Maria de Almeida Mello.

Criado com uma infraestrutura maior e diferenciada da oferecida numa vara, o juizado surgiu como projeto-piloto no térreo do Fórum da Barra Funda. Havia dúvidas se de fato era necessário um serviço especial, uma vez que as varas criminais da capital atendem casos de violência doméstica. "A função do juizado não é só punir agressores, mas quebrar o ciclo de violência doméstica", explica Angélica. Ali, a mulher tem, por exemplo, direito a um defensor público, um serviço antes exclusivo ao réu.

Dados

Quatro entre dez mulheres que recorrem ao Ligue 180, serviço da Secretaria de Política para as Mulheres, do governo federal, são vítimas de agressão desde o início do relacionamento. Ainda, a violência é diária em 57% dos casos. Os dados são referentes ao período de janeiro a julho deste ano. Entre os crimes relatados estão violência física, moral, sexual, patrimonial e psicológica. Metade das mulheres afirma correr risco de morte.

O número de denúncias cresceu 112% (de 161,8 mil para 343 mil) em relação ao mesmo período de 2009. Em 72% das situações, as mulheres continuam a viver com o agressor. Já 14,7% dos agressores são ex-namorados ou ex-companheiros. Neste mês, a Lei Maria da Penha completa quatro anos.

Para a secretária de Enfrentamento da Violência contra a Mulher, Aparecida Gonçalves, o que aumentou foi a coragem das vítimas. "O 180 não é a polícia e isso deixa as mulheres mais encorajadas a falar. Orientamos a buscar ajuda em centros de referência para apoio psicológico e em hospitais e damos informações sobre como denunciar à polícia e à Justiça." As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".


Fonte: Agência Estado de 05/08/2010

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

10 MOTIVOS PARA AMAMENTAR SEU BEBÊ


Na Semana Mundial do Aleitamento, reunimos 10 razões para amamentar seu filho - da economia à contribuição para o meio ambiente
Camila de Lira, iG São Paulo | 03/08/2010 18:44

Termina sábado a Semana Mundial de Aleitamento Materno (SMAM). O Brasil, junto de quase 170 países, participa desta semana, organizada pela Aliança Mundial de Aleitamento Materno (WABA), com palestras e eventos sobre os benefícios desta prática para mães e filhos.
Mas por que amamentar seu bebê? As vantagens vão da saúde de mãe e de filho ao vínculo afetivo criado pelo ato – tudo isso comprovado por pesquisas. Descubra abaixo 10 – entre muitas – razões para o aleitamento materno.

1. Ajuda na recuperação pós-parto do corpo da mãe

Foto: Celso Pupo/Fotoarena
A especialista Fabiola Costa amamentou a filha mais velha até os dois anos e continua amamentando o caçula, de sete meses

Durante o parto, o corpo da mulher passa por alguns traumas: o útero sangra um pouco, os níveis de hormônio ficam desregulados e algumas mães reclamam de contrações depois do nascimento dos filhos. A fonoaudióloga Fabiola Costa, membro do GTIAM - Grupo Técnico de Incentivo ao Aleitamento Materno da Universidade Federal Fluminense e autora do blog Mama Mia, sobre amamentação, explica que, ao amamentar, os hormônios do corpo feminino voltam a se equilibrar.

Fabíola aponta para outro benefício: a amamentação logo após o parto. “A sucção do peito faz com que o útero expulse a placenta mais rápido, e ainda ajuda na imunidade para o neném”, diz. Pesquisas da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, mostram que o aleitamento previne outros tipos de doença, como o enfarto e a diabetes tipo 2.

2. A mãe perde peso – e o bebê ganha

“A mãe que amamenta tem um gasto energético maior ao amamentar. Isso ajuda a perder o peso que ganhou na gestação”, diz Luciano Borges Santiago, presidente do Departamento Científico de Aleitamento Materno da Sociedade Brasileira de Pediatria. Segundo pesquisas, o gasto calórico vai de 200 a 500 kcal por dia. Já, para o bebê, o leite materno significa o ganho certo de peso “Com outro tipo leite corre-se o risco da criança engordar muito ou engordar pouco.A criança que mama no peito não fica desnutrida nem obesa”, afirma.

3. Economia de dinheiro e recursos naturais

Pesquisas da Associação Americana de Pediatria mostram que mães que amamentam exclusivamente – ou seja, alimentam o bebê apenas com o leite materno – durante os seis primeiros meses poupam cerca de mil dólares. Nessa equação entraram apenas as quantidades de fórmulas artificiais e mamadeiras que as mães teriam que comprar. A economia seria muito maior se fosse levado em conta que crianças alimentadas com leite materno tendem a ter menos doenças – e, portanto, gastam menos com remédios e pediatra. Há ainda a questão da sustentabilidade: “o leite materno não usa latas nem mamadeiras”, completa Fabíola.

4. Acalma a mãe

Dois hormônios agem durante o aleitamento: a prolactina, que induz o corpo a produzir leite, e a oxitocina, que ejeta o líquido da mama. Combinados, estes hormônios agem no organismo da mãe. Fabíola – que amamentou sua primeira filha até os dois anos e ainda amamenta o seu segundo filho, de 7 meses – diz que a oxitocina, quando liberada, dá a sensação de prazer.

5. Dá sensação de saciedade para o bebê

De acordo com Luciano Santiago, a quantidade de gordura presente no leite varia durante a amamentação. “Logo perto do final da mamada, o nível de gordura do leite fica no máximo, o bebê se sente saciado e para naturalmente”, simplifica o pediatra. As mamadeiras não têm o mesmo efeito, já que seu conteúdo tem sempre a mesma quantidade de gordura. “Com a mamadeira, existe o risco do bebê não querer parar de mamar, porque não tem a sensação de saciedade”, diz ele.

6. Pode servir como método contraceptivo para a mãe

Durante seis meses, se a mãe amamentar exclusivamente o bebê, é possível que ela se valha da amenorréia lactacional, um método contraceptivo natural. A sucção recorrente do bebê na mama faz com que o hipotálamo da mãe não produza o ciclo necessário à ovulação. Mas atenção: Fabíola avisa que esse método só acontece durante os seis primeiros meses, e em mulheres que estejam amamentando em livre demanda.

7. Protege o bebê de alergias posteriores e infecções

Um estudo conjunto das Universidades de Harvard e Stanford, nos Estados Unidos, mostrou que o leite materno contém imuglobinas que protegem o intestino dos bebês de possíveis alergias alimentares. Luciano Santiago ressalta que os tipos de imuglobinas presentes no leite materno também ajudam a potencializar o efeito das vacinas nos bebês. Ele fala que, para a proteção contra infecções, é recomendável que se amamente (não exclusivamente) até depois de dois anos. “Até dois anos, o corpo da criança ainda não se defende sozinho das infecções”, explica.

8. Cria um laço entre mãe e bebê

“A distância entre o olho da mãe e o seio é exatamente a distância que o neném enxerga. Não é a toa que o neném reconhece a mãe”, conta Fabíola. Além do olhar, o contato entre a pele da mãe e a do filho cria um tipo de laço entre os dois. Um vínculo que, segundo o pediatra Luciano Santiago, “é diferente de tudo que se possa explicar”.

9. Ajuda na formação da mandíbula e da língua do bebê

Fabíola Costa diz que a amamentação é primordial para o desenvolvimento oral do bebê. “A musculatura da boca é exercitada quando ele suga o seio da mãe”, diz a fonoaudióloga. Este tipo de exercício é muito importante, no futuro, para o desenvolvimento da fala da criança. Luciano completa com outras áreas do rosto do bebê que são exercitadas com o aleitamento, como os dentes, os músculos da face, a mandíbula e o maxilar.

10. A longo prazo, as crianças tendem a ficar mais inteligentes

O cérebro humano não nasce completamente formado. É durante os três primeiros anos quee a quantidade de neurônios e sinapses (conexões entre neurônios) aumenta. “O leite materno tem substâncias que favorecem esse desenvolvimento”, diz Luciano Santiago.

Segundo o pediatra, 90% das sinapses cerebrais de uma pessoa são criadas durante seus três primeiros anos de vida. “Quanto mais ligações tiver no cérebro, maior a habilidade da pessoa”, completa o pediatra. Pesquisas da Nova Zelândia e Irlanda mostram que crianças que foram amamentadas exclusivamente durante os primeiros seis meses têm maiores notas na escola e habilidades cognitivas mais refinadas.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Cirurgia bariátrica. O que é isso?


O candidato a Deputado Federal pelo PRP Evangelista - 4421 - defende aumento do percentual de cirurgias bariátricas pelo SUS. Hoje apenas 10% dos milhares de pacientes obesos são atendidos gratuitamente. A fila de espera ultrapassa a cinco anos.

O que é cirurgia bariátrica?

Em alguns casos mais graves, as mudanças alimentares e a prática de atividades físicas são impossíveis de serem implementadas. Nestas situações, apenas uma intervenção médica mais efetiva, como a cirurgia bariática (cirurgia para redução do tamanho do estômago1), deve resolver o problema. A maioria desses casos são aqueles em que o índice de massa corporal2 (IMC) atinge valores superiores a 40 kg/m².

Nestes obesos, os inúmeros tratamentos e a oscilação ponderal, além do potencial genético, agravam o quadro clínico.

As doenças associadas à obesidade3 grau III (hipertensão arterial4 , artropatias, dislipidemias, diabetes5 , disfunções respiratórias, etc), geraram o termo “obesidade mórbida”, que deve ser abandonado.

Existe mais de um tipo de cirurgia bariátrica?

Existem dois tipos de cirurgia bariátrica. No primeiro, em que há redução do tamanho do estômago1, existem três variações denominadas: banda vertical ajustável, gastroplastia vertical, gastroplastia vertical com by-pass em y de Roux. Esta última, também chamada Capella ou Fobi-Capella, é a mais utilizada e foi desenvolvida por cirurgiões. Além da restrição causada pela diminuição do volume do estômago1, ocorre uma pequena disabsorção dos alimentos, porque eles deixam de passar pela primeira parte do intestino delgado6.

O segundo tipo é a cirurgia disabsortiva (ou Derivação bilio-pancreática), chamada de cirurgia de Scopinaro. Neste caso, o paciente terá mais liberdade de comer maior quantidade de alimentos, já que não há grande diminuição do estômago1, que fica com 2/3 do seu tamanho original. O que é feito aqui é um grande desvio do alimento, que vai para o intestino grosso7.

Estes pacientes submetidos à gastroplastia redutora devem ser acompanhados, recebendo orientações específicas para elaboração de uma dieta equilibrada. A adesão ao tratamento deverá ser avaliada, uma vez que pacientes instáveis psicologicamente podem recorrer a preparações de alta densidade calórica, de baixa qualidade nutricional, colocando em risco o sucesso da intervenção a longo prazo.

Existem contra-indicações para a realização desta cirurgia como, por exemplo, cirrose8 hepática, algumas doenças renais e psiquiátricas graves, vícios (droga, alcoolismo) e disfunções hormonais. Todas devem ser avaliadas por profissionais com prática e conhecimento aprofundado neste assunto.

Em todos os casos você deverá, obrigatoriamente, ter pleno conhecimento das características, necessidades, riscos e limitações de cada cirurgia. Participe de reuniões com uma equipe multiprofissional e com pacientes já operados para poder ter certeza da sua decisão.



Quais os cuidados a serem tomados antes e após a cirurgia?

Os cuidados a serem tomados antes e após cada cirurgia vão depender de cada caso, mas no geral consistem em avaliações clínico-laboratoriais com exames de sangue9, radiografia de tórax, ultra-sonografia e/ou tomografia do abdômen, avaliação cardiológica, endoscopia10 digestiva com pesquisa de H. Pylori e avaliação da função respiratória (mais aprofundada quanto mais obeso ou complicado seja o caso). Caso o paciente tenha alguma doença que necessite tratamento e controle prévio, a cirurgia será adiada até que se obtenha a melhor condição clínica.

Os obesos que passam por uma cirurgia bariátrica necessitam de orientação nutricional permamente para suplementar a dieta com compostos ricos em proteínas11, vitamina12 B12 e ferro. Cuidados especiais para evitar casos de desnutrição13 após a cirurgia também são necessários.

Após a cirurgia, o paciente já sai do hospital, em média, com menos dois quilos. Nos primeiros meses, a redução no peso chega ser de sete a oito quilos. Os pacientes com quadro de diabetes5 tipo 2 podem precisar reduzir ou interromper o uso de insulina14. A complicação mais difícil de ser tratada é a pressão arterial. Ela demora mais a estabilizar e o paciente não interrompe o uso de medicamentos.

Todos os tipos de tratamento da obesidade3, do mais simples ao mais radical, exigem empenho e determinação. Será sempre necessário um suporte multiprofissional e a adequação da dieta às novas metas a serem alcançadas. Para garantir um bom nível de adesão e o sucesso terapêutico, sua motivação é essencial e pode ser auxiliada por orientações com embasamento técnico e científico de qualidade, ajudando na solução ou diminuição do problema.

Fonte: www.abc.med.com.br


ONDE FAZER CIRURGIA BARIÁTRICA PELO SUS

Cirurgia sem custo

Saiba que é possível fazer esta operação no SUS (Sistema Único de Saúde). O problema é que há pouco espaço disponível nos hospitais para a cirurgia da obesidade. Das 20 mil feitas por ano, apenas 10% são realizadas no SUS. “O resultado são longas filas de espera”, informa o professor Arthur Garrido Jr. No Hospital das Clínicas de São Paulo, por exemplo, há uma espera de três a cinco anos. “Um ano antes da data prevista, chamamos o paciente e começamos um tratamentocom a equipe multidisciplinar (cirurgião, nutricionista, psicólogo). Ele participa de grupos com outros obesosque também estão se preparando para o procedimento”, complementa.

ONDE FAZER

Há cerca de 50 centros públicos no Brasil que oferecem alguns tipos de cirurgia bariátrica. São Paulo tem vários centros operando. Confira:

● CURITIBA: HOSPITAL DAS CLÍNICAS (41) 360-1800

● RECIFE: HOSPITAL DAS CLÍNICAS (81) 3454-3633

● RIO DE JANEIRO: HOSPITAL DE IPANEMA (21) 2287-2322

● MINAS GERAIS: SANTA CASA DE MISERICÓRDIA (31) 3238-8100

● SÃO PAULO:

HOSPITAL DAS CLÍNICAS (11) 3069-6000

SANTA CASA DE MISERICÓRDIA (11) 3226-7000

HOSPITAL DO MANDAQUI (11) 6976-2000

FACULDADE DE MEDICINA DO ABC (SANTO ANDRÉ) (11) 4993-5400

HOSPITAL SÃO PAULO (11) 5576 4522

HOSPITAL DA UNICAMP (CAMPINAS) (19) 3788-2121

HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO (16) 602-1000 Emagreça a cabeça!

A cirurgia não é o fim do tormento, mas o começo de uma nova vida. É preciso um acompanhamento sério para a readaptação de ex-obesos mórbidos. Veja as dicas do cirurgião Luiz Vicente Berti, (SP) e da psicóloga Marlene Monteiro da Silva, da Unidade de Cirurgia da Obesidade e Síndrome Metabólica do Hospital das Clínicas, (SP), antes de encarar o bisturi:

• A operação representa 30% do tratamento e os outros 70% acontecem na etapa pós-cirúrgica.

• Como há uma mudança brusca na alimentação, o emagrecimento é muito grande no primeiro ano.

• Há quem tenha enxugado 50 kg, pois a pessoa sai de uma dieta de 2.000 calorias para 800 .

• A cirurgia marca o início de uma fase de transformações, por isso, assistência psicológica é fundamental.

• Os pacientes chegam com uma expectativa imensa e acham que depois da intervenção vão ter o corpo dos sonhos, a la Giselle Bündchen. Por isso, a primeira tarefa é trazê-las para a realidade.

• Após o procedimento, vem a euforia e a auto-estima nas alturas. Muitas querem recuperar o tempo perdido. Daí, vêem que não é a perda de peso que vai conquistar o namorado ideal ou atrair o emprego dos sonhos.

• Em 99% dos casos é necessário recorrer à cirurgia plástica para retirar os excessos de pele.

FONTE: DIETA JÁ